O Ubuntu Phone OS é um dos lançamentos mais interessantes do mundo mobile nos últimos anos. Esperado há tempos pelos rumores e anunciado oficialmente na semana anterior a CES 2013, em Las Vegas (EUA), finalmente os consumidores puderam ver o produto da Canonical funcionando. E quando falamos em "ver", a expressão deve ser interpretada em seu sentido literal: os expositores restringiram todo e qualquer acesso físico aos aparelhos. Ainda assim foi possível perceber que o sistema é redondo, bonito, funcional e tem potencial para mexer com o mercado.
O Ubuntu não é nenhum estranho no mercado, como costuma-se pensar quando falamos em distribuições Linux. Muito pelo contrário: aqui no Brasil o sistema é o preferido das fabricantes na montagem de PCs e notebooks populares. O hardware que usaram para demonstrar o Ubuntu Phone, por outro lado, está mais para a linha "top": trata-se de um Google Nexus 4, recém-lançado aparelho da LG que anda em falta no mercado, dado a alta demanda.
Ainda que em uma tela menor que a do PC, o novo sistema para smartphones manteve várias características da versão para desktops.
O dock, conhecido por todos, está lá. O design e as cores também. Mas o mais interessante é a completa ausência de botões - ou da funcionalidade deles. Afinal, o Ubuntu Phone é feito para ser totalmente controlado por gestos, sem botões - sejam eles físicos ou virtuais, como conhecemos.
Na demonstração, o especialista da Canonical David Pitkin mostra que o acesso aos comandos "nunca foi tão intuitivo". Com movimentos laterais ou verticais, tudo fica ao alcance do usuário. Além disso, a integração dos apps nativos com os "de terceiros" é bastante fluida e interessante ao usuário.
Mas nem tudo são flores: durante a exibição alguns programas engasgaram ao serem carregados. A tela chegou a congelar por alguns segundos e o aparelho não respondia bem aos comandos. Como o modelo é um protótipo, é cedo para fazermos uma avaliação mais criteriosa; ainda mais levando-se em consideração a leveza e a estabilidade dos Ubuntu para desktops.
Fonte: TechTudo
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
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