segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Quem disse que um desenvolvedor não pode se divertir com a pirataria?



Desde os primórdios do mundo dos games existe uma coisa chamada pirataria. Que ela atrapalha e muito a vida de desenvolvedores de jogos todos sabemos (apesar de um grupo achar que ela é um marketing e que as empresas vão ficar felizes da vida de ver vários de seus jogos por ai sem ganharem nem um centavo com isso), mas o que alguns não sabem é que existem alguns desenvolvedores que odeiam tanto a pirataria que chegam a ser sádicos.
Na atual geração existem várias proteções para evitar que cópias ilegais sejam utilizadas, mas e quando conseguem burlar essas proteções?
Algumas empresas sabendo que mais cedo ou mais tarde seus jogos serão pirateados resolveram usar sistemas um pouco mais diferentes do que simplesmente não deixar o jogo rodar no console/pc/qualquer outra coisa que se use para jogar. Vou citar alguns sistemas inusitados de proteção.



  • Imagina você baixar aquele jogo que você tanto queria e ver que ele funciona perfeitamente.Nota-se que com o passar do tempo a dificuldade vai aumentando, mas isso é normal certo? Porém em um momento o jogo fica absurdamente difícil e impossível de se seguir em frente. Foi isso que a desenvolvedora do jogo Operation Flashpoint: Cold War Crisis fez. Quando detectado a cópia pirata, a mesma não era bloqueada nem nada do tipo. O que acontecia era que os inimigos iam ficando cada vez mais fortes e em contrapartida o personagem do jogador ia ficando mais fraco, tornando o jogo praticamente impossível. 

  • Outra forma interessante que encontraram de "sacanear os espertinhos" foi manter o jogo praticamente igual ao normal e retirar ou diminuir apenas uma característica do jogo. Foi o que aconteceu com alguns jogos como Batman: Arkham Asylum (Rocksteady Games) e Mirror’s Edge (Electronic Arts). No caso do Batman quase tudo funciona normalmente como na versão original, porém quando o morcegão precisa planar ele simplesmente não consegue, caindo graciosamente, o problema é que várias partes do jogo fazem uso dessa habilidade, então sem chances de ir em frente. Em Mirros's Edge a EA foi mais sutil, só alterando uma pequena coisa e só em um determinado momento: A velocidade do personagem diminui justamente na hora de pular entre os prédios, então se você tem a versão pirata desse game e cai direto já sabe o motivo .

  • Imagina estar desfrutando do seu game piratovisky tranquilamente quando um escorpião vermelho  extremamente rápido aparece, até ai tudo bem, visto que você encara vários tipos de inimigo. O problema é que esse escorpião maldito não morre nunca, não importa o quanto de tiro ele tome. Admitam os desenvolvedores do Serious Sam 3 foram muito criativos nessa.

  • Existe também os que levam a pirataria na esportiva como o pessoal da Remedy, que fez os jogadores adeptos de papagaios no ombro usarem um tapa-olho durante todo o jogo Alan Wake. Ficou até estiloso vai... 
  • Conhece o rei do pop? Gosta das músicas dele? Se sim você vai gostar muito de ouvir suas músicas em Michael Jackson: The Experience do Nintendo DS. Isso se você tiver a versão original do jogo, caso você tenha uma versão paralela/tapa-olho/currupaco, poderá relembrar o agradável som que ficou famoso na Copa do Mundo FIFA 2010. Porque simplesmente ao invés de escutar a músicas do MJ, você escutará Vuvuzelas no lugar. Quanta emoção.

  • Se o negocio não está dando certo então só resta apelar para a boa educação e ameaçar a matar o jogador pirateiro. Parece que a Nintendo perdeu a paciência e partiu para ignorância logo. Afinal isso lá é frase que se diga para seu jogador? "Se você gostou desse jogo, compre ou morra"


  • Mas o recorde de sadismo vai para os desenvolvedores de Earthbound de SNES. Genialmente cruéis, eles aumentaram e muito a quantidade de inimigos no jogo, deixando as coisas bem complicadas para quem queria ter a versão "made in o camelô jurou que era original" do jogo. Mas a maldade não está na dificuldade insana, porque os jogadores mais hardcore poderiam ate gostar disso. Imagina encarar o mestre final e do nada o jogo congela. O pensamento do jogador deve ter sido assim: "Maldito jogo travou justo agora, vou ter que voltar tudo desde meu ultimo save. Bom já que não tem jeito vou resetar essa bagaça. Agora é só escolher o último save e... ué cade? cade? CADE A DROGA DO MEU SAVE??? AAAAAAAAAAHHHHHH". Travar o jogo no mestre final e ainda apagar todos os saves do cartucho é a maldade suprema, prende o cara mas não faz isso com ele.

Se você conhece mais algum jogo com uma proteção anti-pirataria diferente do convencional compartilhe conosco nos comentários.

2 comentários :

  1. essa mina de pirata é uma delicia hahahaha

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  2. No Crysis 3, (não me lembro qual a missão, creio que na primeira ou na segunda), você precisa utilizar uma arma especial para detonar uns rockets launchers, porém se você não possui o jogo original, o jogo simplesmente não te da munição para que você possa destruílas, impedindo prosseguir no jogo. kkkkkkkkkkkkk

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